Porsche de Madureira confiscado por suspeitas sobre negócio dos bilhetes
Ministério Público acredita que clima de intimidação era forma de Fernando Madureira manter controlo da bilhética.
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O Ministério Público (MP) acredita que Fernando Madureira, líder da claque dos Super Dragões, tinha um interesse económico por detrás da alegada criação de um clima de intimidação durante a assembleia geral do F. C. Porto. Manter na sua esfera os lucros da bilheteira. E por isso, à cautela, é que foram apreendidos o Porsche e os dois BMW.
A lógica do MP é simples: o inquérito versa sobre crimes violentos como agressões, coação e ameaças em recinto desportivo, o que, à partida, não justificaria a apreensão de bens que nada têm que ver com o cometimento dos crimes. Porém, o MP acredita que os atos de violência apenas foram orquestrados por Madureira e outros detidos só porque estes temiam perder as receitas da bilhética, caso as vozes da oposição interna, personificadas no candidato André Villas-Boas, ascendessem à presidência do clube.