Uma mulher vai ser julgada em Braga por ter burlado em 89 mil euros sete ourivesarias de Braga, Prado (Vila Verde) e da Póvoa de Lanhoso. Dizia que as joias eram prendas para avó que fazia 100 anos e pagava através de uma aplicação bancária no telemóvel, mas o dinheiro nunca chegava à conta dos ourives.
Corpo do artigo
Para burlar os comerciantes, a mulher, de 30 anos, natural de França e residente em Vila Verde, entrava na loja e dizia pretender comprar prendas para oferecer à avó no aniversário. Escolhia anéis, pulseiras ou argolas e pedia para pagar através da aplicação. O ourives ou o funcionário concordavam e ela pedia-lhes o número de identificação bancária (IBAN) para a transferência.
A seguir, enviava-lhes um alegado comprovativo da transação, que mais não era do que um “print screen” do momento anterior à validação da operação feito por ela própria fazia no telemóvel. Levava o ouro mas o dinheiro nunca chegava.