Presidente de junta e dois funcionários constituídos arguidos por crime de incêndio
O presidente da Junta de Freguesia de Campo, Valongo, assim como dois funcionários da instituição foram constituídos arguidos pelo crime de incêndio, esta segunda-feira. Os trabalhadores são suspeitos de terem utilizado máquinas roçadoras com disco metálico para efetuar limpezas, o que terá provocado um incêndio.
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De acordo com informações recolhidas pelo JN, os dois funcionários foram constituídos arguidos pela GNR que foi chamada ao local, onde se tinha verificado a ignição de um incêndio. Sob a responsabilidade do presidente da Junta de Freguesia de Campo, Alfredo Sousa, terão utilizado máquinas roçadoras com disco metálico, apesar de alertas da Proteção Civil. O uso deste tipo de maquinaria é proibido sempre que seja decretado um alerta vermelho, de risco máximo ou elevado. O uso deste tipo de maquinaria é permitido apenas com a utilização de fio.
O inquérito da Polícia Judiciária do Porto, a quem compete a investigação deste tipo de crimes, veio a construir arguido o autarca de Campo, que tal como os dois funcionários público, esteve esta segunda-feira à tarde na PJ para interrogatórios. Saíram das instalações daquela polícia depois de concluídas as diligências e deverão responder por crimes de incêndio negligente ou com dolo eventual.