Prisão preventiva para homem suspeito de onda de assaltos na zona da Sé de Braga
Um cidadão marroquino ficou em prisão preventiva, esta terça-feira, devido à onda de assaltos e destruição, que cometeu em cerca de uma dezena de estabelecimentos comerciais, na zona da Sé de Braga, na madrugada de domingo para segunda-feira.
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A PSP de Braga realizou uma intervenção policial de imediato, o que permitiu identificar e deteve "o suspeito, de 55 anos, com nacionalidade marroquina, que ainda estava na posse de vários artigos que se suspeitava terem sido subtraídos de alguns dos estabelecimentos assaltados, situação que veio a ser posteriormente confirmada pelos proprietários dos mesmos e que os reconheceram como seus", segundo informou o Comando Distrital de Braga da PSP.
Foram ainda apreendidos vários instrumentos utilizados na prática dos crimes, ainda de acordo com um comunicado da Polícia de Segurança Pública, que deteve o suspeito em flagrante delito, isto é, logo a seguir aos crimes, com objetos e artigos furtados.
A Associação Poder Viver na Sé (APVS) publicou na sua página de Facebook fotos e uma mensagem referindo que "o centro histórico da Sé foi alvo de uma onda de violência sem precedentes", revelando que "mais de dez ocorrências em estabelecimentos comerciais, onde foram assaltados, vandalizados e sofreram danos materiais, com várias montras partidas, rastos de destruição pelas ruas e até vestígios de sangue", dando conta da preocupação de moradores e comerciantes da zona.
Segundo a AVPS, "tudo aconteceu num raio de apenas 100 metros da Sé Catedral, atingindo ruas encostadas ao monumento nacional, como a Rua de Dom Paio Mendes e outras artérias históricas da nossa freguesia, como a Rua de São Paulo", todas artérias situadas no casco histórico e do centro da cidade de Braga. "Uma verdadeira noite de terror para os comerciantes e para todos os que vivem e trabalham na Sé", escreveu a APVS, que "exige mais policiamento, a instalação urgente de câmaras de videovigilância e também um controlo noturno eficaz".
"O direito à segurança é um direito básico, e não podemos permitir que o centro histórico de Braga se torne um espaço sem lei durante a noite", ainda de acordo com o comunicado emitido esta segunda-feira pela Associação Poder Viver na Sé (APVS).