Plataforma das forças de segurança propõe medida provisória até haver novo governo.
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O protesto dos polícias por melhores condições salariais, em particular a atribuição de um suplemento de missão igual àquele que passou a ser auferido pela Polícia Judiciária, ganhou tração e já se estendeu a outras classes profissionais. Ontem, cerca de meio milhar de bombeiros sapadores de todo o país concentraram-se em frente à Assembleia da República, em Lisboa, para reivindicar a atribuição de um subsídio. Também os guardas prisionais vão avançar para uma greve total no dia 22 de fevereiro. Dizem não se tratar de oportunismo, mas falam em “timing” por estarem perante uma classe política que vai brevemente a eleições.
A plataforma das forças de segurança, que congrega 11 sindicatos da PSP e associações da GNR, defendeu também ontem que o Governo devia assumir a atribuição temporária do suplemento e apelou a um compromisso com os atuais líderes do PS e PSD que, tal como explicou o seu porta-voz, já indicaram que querem resolver o problema. “Devia ser já assumido para que seja implementado o quanto antes e possa tornar-se efetivo a partir do ano que vem”, afirmou Bruno Pereira.