PSP controlou mais de 9,5 milhões de passageiros nos aeroportos no primeiro semestre de 2025
A PSP controlou mais de 9,5 milhões de passageiros nos aeroportos nacionais durante o primeiro semestre de 2025, no âmbito das suas atribuições em matéria de segurança aeroportuária e controlo de fronteiras. Entre os principais indicadores operacionais registados, destacam-se 15.626 interceções, 6057 medidas cautelares aplicadas, 1251 recusas de entrada e 314 casos de fraude documental detetados.
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Num balanço conhecido esta quinta-feira, a Direção Nacional (DN) da PSP sublinha que, no mesmo período, foram ainda detidos 133 pessoas, instauradas 260 decisões de interdição de entrada e registados 150 pedidos de proteção internacional (PPI).
A atividade operacional da PSP incluiu também a realização de 70 escoltas nacionais e 52 internacionais, o acompanhamento de 77 processos de expulsão judicial e 23 afastamentos coercivos, além do apoio a 142 cidadãos no regresso voluntário ao país de origem.
Controlo em nove aeroportos
O controlo fronteiriço é assegurado em nove aeroportos - Lisboa, Faro, Porto, Madeira, Terceira, Santa Maria, São Miguel, Porto Santo e Beja - e complementado por ações no Aeródromo de Tires e no Aeroporto da Horta. No total, a PSP garante segurança aeroportuária em 16 infraestruturas, distribuídas pelo continente e pelas Regiões Autónomas.
Além dos aeroportos que processam tráfego comercial regular (voos nacionais, voos Schengen e voos de países terceiros), "há ainda que considerar seis pequenos aeródromos, dedicados à aviação geral e um número relevante de Pistas de Ultraleve, todos objeto de vigilância e fiscalização policial", refere a Polícia.
Por outro lado, a PSP reforça continuamente a formação especializada em segurança da aviação civil, promovendo ações de certificação e aperfeiçoamento técnico dos polícias afetos a esta área.
"Também o valor acrescentado de desempenho funcional neste campo desde 1942 tem sido exponenciado com a contínua participação de diversos polícias da PSP em diferentes grupos de trabalho, conselhos e parcerias de caráter internacional, europeu e/ou com os países de língua oficial portuguesa, no âmbito da aviação civil", lê-se no balanço.