A PSP deteve seis mulheres, com idades entre os 27 e os 49 anos, suspeitas de furtos e roubos a turistas, em Lisboa. As detenções ocorreram em duas operações distintas, na segunda e na terça-feira (dias 14 e 15 de julho), em zonas de grande afluência da cidade.
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A ação foi efetuada por uma equipa especializada da PSP, criada para combater este tipo de fenómeno itinerante e, segundo a PSP, "este grupo chegou recentemente à cidade de Lisboa e já estava sob vigilância por serem suspeitas de se terem deslocado a Portugal somente para praticar furtos".
As mulheres foram localizadas pelos investigadores a deambular pela baixa Pombalina, local de Lisboa mais frequentado pelos turistas e "atuavam de maneira concertada", selecionando as vítimas, que passeavam descontraidamente por Lisboa, seguindo-as, furtando-lhes a seguir os seus bens.
Na segunda-feira uma equipa de investigadores localizou quatro mulheres na Baixa Pombalina que foram vistas, horas depois, na Rua Augusta, a furtar a bolsa de uma turista americana do interior da sua mochila.
Os investigadores procederam de imediato à detenção das suspeitas, recuperando a bolsa que continha uma carteira de marca, 500 euros, 458 dólares (395 euros) e documentos.
No dia seguinte, a mesma equipa de investigação deteve outras duas mulheres na Praça do Império, em Belém. As suspeitas, já conhecidas das autoridades desde 2018, foram apanhadas quando tentavam assaltar uma turista num túnel.
Uma das suspeitas abriu o fecho da mala da vítima e tentou subtrair os bens, mas a vítima apercebeu-se de que alguém estaria a remexer a sua mala, assustou-se e ao puxá-la para verificar a situação, é-lhe dado um esticão na mala, o que provocou o seu desequilíbrio, momento em que o seu marido se apercebeu do sucedido e a auxiliou tendo também puxado a mala com força suficiente para que a suspeita a largasse.
Em ambos os casos, a PSP presenciou os crimes e de a vítima desejar procedimento criminal contra as suspeitas, foram ambas as carteiristas intercetadas e detidas.
Foram presentes à autoridade judiciária competente, tendo sido notificadas para julgamento em data posterior.