A PSP realizou, na segunda-feira à tarde, uma megaoperação surpresa contra o tráfico de droga, na Mouraria, no centro de Lisboa. O balanço inicial aponta para quatro detidos, mas o número poderá aumentar ou diminuir, consoante os resultados das perícias ao estupefaciente apreendido.
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Os quatro suspeitos são “todos colaboradores de uma rede que se dedica à venda de estupefacientes no bairro da Mouraria”, adiantou, aos jornalistas, Nélson Silva, responsável da divisão criminal da PSP.
Os detidos foram apanhados em flagrante, o que permitiu que algumas habitações fossem de imediato alvo de buscas por parte dos polícias.
“Curiosamente, já no passado, vezes sem conta, também foram buscadas com mandados de busca de autoridades judiciárias e também na sequência de flagrantes delito”, acrescentou o comissário, rejeitando qualquer associação entre a megaoperação e as queixas recentes da população e da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior sobre um suposto aumento de criminalidade no centro histórico de Lisboa, já negado pela PSP.
“Esta é mais uma entre centenas [de operações] que fazemos, no caso concreto no bairro da Mouraria, onde infelizmente há sempre quem se dedique à venda de estupefacientes. E portanto amiúde, regularmente, aqui realizamos operações para neutralizar estas redes, indo ao encontro daquilo que são também as ânsias de segurança da população”, sublinhou Nélson Silva.
A ação, que contou com dezenas de operacionais, foi lançada pelas 14.30 horas e terminou cerca de duas mais tarde, sem incidentes. Em declarações ao JN, o porta-voz do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, Artur Serafim, garantiu que a operação visou ainda outros ilícitos criminais, a par da eventual localização de pessoas sobre os quais pendem mandados de detenção.
O comissário acrescentou que a ação se alargaria depois a outras áreas da cidade, sem especificar.