Um homem foi acusado pelo Ministério Público de dois crimes de lenocínio agravado em Cacia, Aveiro. Segundo a acusação terá lucrado 240 mil euros em sete anos.
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Apesar de já ter sido condenado por um crime de lenocínio e estar reformado há vários anos, o arguido manteve um prostíbulo em funcionamento num apartamento em Cacia entre 2012 e 2019. A cada 15 dias, rotativamente, duas mulheres diferentes prestavam ali serviços sexuais. O arguido ficava com 50% do valor cobrado.
Segundo a acusação, a generalidade das mulheres que ali se prostituía, era de nacionalidade estrangeira. Estavam economicamente dependentes da prostituição e algumas encontravam-se em situação precária no país, situações das quais o arguido se aproveitava para obter ainda maiores ganhos.
O Ministério Público requereu a perda a favor do Estado do valor da vantagem da atividade criminosa, que calculou em mais de 240 mil euros, incluindo o valor relativo ao património incongruente.