A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, aplicou a pena disciplinar de expulsão ao sargento-chefe da GNR Raúl Antunes que foi condenado numa pena de nove meses de prisão, suspensa na sua execução pelo período de um ano, pela prática de um crime de aliciamento de menores para fins sexuais.
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O despacho, assinado pelo diretor de Justiça e Disciplina da GNR, coronel Hugo da Silva, data de 18 de dezembro, mas apenas foi publicado em Diário da República a 24 de janeiro. O documento não descreve o que originou aquela pena disciplinar, mas fonte da Guarda confirmou ao JN que a separação de serviço foi motivada pela condenação, já transitada em julgado, do militar do Comando Territorial de Leiria.
O militar separado de serviço fica afastado de vez da Guarda e impedido de usar uniforme, distintivos e insígnias militares. A aplicação da pena de separação de serviço é da competência exclusiva do ministro da Administração Interna.