O homem que está acusado de ter tratado de toda a logística relacionada com o desalfandegamento de mais de 91 quilos de cocaína, expedidos do Equador a 30 de maio de 2024 e dissimulados em dois contentores de transporte de bananas que chegaram ao Porto de Leixões em 11 de julho desse ano, negou esta quarta-feira no Tribunal de São João Novo, no Porto, a prática dos crimes de tráfico de estupefacientes agravado e de associações criminosas imputados pelo Ministério Público.
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"Sou inocente. Não tenho uma atividade tão explícita como a que está na acusação", afirmou João B., assumindo, no entanto, ter sido "incauto" ao ter aceitado trabalhar, por 1500 euros, na "libertação" da carga sem questionar a sua origem.
Perante o coletivo de juízas, o arguido - o único dos quatro neste processo que quis prestar declarações - disse ainda não conhecer nenhum dos outros suspeitos, bem como a real natureza da mercadoria transportada.