Clóvis Abreu, o suspeito de estar envolvido na zaragata que resultou na morte do agente da PSP Fábio Guerra à porta de uma discoteca, em Lisboa, quer ser ouvido por um magistrado do Ministério Público e garante estar à disposição da Justiça.
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De acordo com informações recolhidas pelo JN, o homem, de 24 anos, que está a ser procurado tanto em Portugal como em Espanha, enviou, através do advogado Aníbal Pinto, um requerimento ao tribunal em que explica estar disposto a apresentar-se para ser interrogado.
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Informa a justiça de que está no estrangeiro em trabalho e que só poderá regressar a Portugal a partir do próximo dia 18 de abril. No mesmo requerimento, enviado pelo advogado, pergunta a que data e hora será mais oportuno para ser ouvido pelo Ministério Público, garantindo que se apresentará.
A mãe de Clóvis Abreu foi esta semana inquirida na Polícia Judiciária de Lisboa, num procedimento normal de audição de familiares de pessoas suspeitas que estão em fuga.
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Recorde-se que Fábio Guerra, o polícia agredido à porta da discoteca Mome, em Lisboa, não resistiu aos graves ferimentos sofridos e foi declarado morto na manhã de 21 de março. No dia seguinte, a PJ, em estreita colaboração com a PSP, deteve os dois militares envolvidos nas agressões e um amigo destes, civil, que foi entretanto libertado.
Os militares da Marinha Cláudio Coimbra, 22 anos, e Vadym Hrynko, 21, foram sujeitos à medida de coação mais gravosa, decretada pelo juiz Carlos Alexandre e foram colocados em prisão preventiva no estabelecimento prisional de Tomar.