Tribunal de Braga condena 17 por burlas informáticas a clientes de bancos
Dois homens de Braga vão cumprir penas de prisão efetiva por roubarem as vítimas através da Internet. Alexandrino Dias foi condenado numa pena de sete anos de prisão e Nuno Silva apanhou seis anos e meio. Cometeram 101 burlas, num montante de 110 mil euros, atacando contas bancárias através do método de “phishing”.
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Os crimes informáticos de burla, branqueamento de capitais e associação criminosa tinham sido julgados uma primeira vez, em 2022, mas por ordem do Tribunal da Relação de Guimarães, que entendeu que não tinha sido devidamente justificada, em primeira instância, a condenação dos arguidos pelo crime de associação criminosa.
O Tribunal de Braga repetiu o julgamento e, agora, proferiu sentença em que confirmou a associação criminosa, condenando Alexandrino Dias e Nuno Silva a prisão efetiva e outros quatro arguidos a penas suspensas entre um ano e dez meses e quatro anos e oito meses. Houve ainda 11 arguidos sentenciados a penas mais pequenas, apenas pelo crime de branqueamento, por terem disponibilizado as contas bancárias pessoais, para circulação do dinheiro desviado das contas dos lesados. Um 18.º arguido que foi a julgamento acabou por ser absolvido.