Paulo Silva já tinha ameaçado e dava sinais de descontrolo. Mas ninguém imaginou que estava a planear ao detalhe o massacre de uma família. Terça-feira de manhã, entrou no café S.Tomé, do ex-sogro, na Estela, Póvoa de Varzim, armado com uma pistola e um revólver e executou os familiares com tiros na cabeça.
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Em poucos minutos, executou a ex-companheira, o ex-enteado e os pais dela, alegadamente movido por questões de dinheiro e de partilhas. Com as quatro mortes, elevaram-se para 16 os homicídios cometidos só este mês. Não há memória de um abril tão sangrento.
A pacata freguesia poveira despertou para uma tragédia nunca vista. "Passei por ele quando ia para a padaria. Deu-me bom-dia, como sempre. Quando eu voltava, ouvi tiros e vi-o a fugir, a correr. O presidente da Junta, do outro lado da rua, disse-lhe: "Ó Paulinho, o que é que tu fizeste?". Eu e o presidente ainda entrámos no café. Já estavam todos mortos", contou, ao JN, ainda em choque, José Leite, que mesmo ao lado do estabelecimento onde ocorreram os crimes.
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