Empresário de Braga apanhado com fortuna furtada de ourivesaria da Póvoa de Varzim
A PSP encontrou pérolas, libras e relógios de luxo, avaliados em 200 mil euros, na posse de um empresário de Braga, com 43 anos. Parte das peças de joalharia e relojoaria estava à venda numa ourivesaria gerida pelo homem constituído arguido na sexta-feira e o restante material foi apreendido em locais controlados pelo mesmo indivíduo, inclusive na sua própria habitação. Todo o espólio tinha sido furtado de uma outra ourivesaria, situada na Póvoa de Varzim. Apesar do sucesso da operação, falta localizar mais cem mil euros de material que desapareceu na mesma ocasião.
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O assalto à ourivesaria, localizada no centro da cidade da Póvoa de Varzim e junto a uma esquadra da PSP, aconteceu em junho do ano passado. O crime foi cometido, apurou o JN, com o auxílio de uma pessoa com informações privilegiadas sobre o funcionamento do estabelecimento comercial e, por esse motivo, decorreu de forma discreta e sem criar qualquer tipo de alarme. O furto, aliás, só foi descoberto na manhã seguinte, com a chegada dos primeiros funcionários.
Após o alerta, a PSP começou a efetuar diligências para descobrir os autores do furto, assim como o modus operandi que permitiu furtar uma pequena fortuna sem recurso a métodos violentos. E, ao longo do último meio ano, os agentes da Divisão de Investigação Criminal foram recolhendo indícios que permitiram, na manhã desta sexta-feira, realizar quatro buscas em Braga, Amares e Trofa.
Uma delas visou uma ourivesaria do distrito de Braga, onde foram encontradas muitas das valiosas peças furtadas. As pérolas, libras e relógios estavam à venda num espaço gerido, embora de forma informal, por um empresário da mesma localidade e envolvido em vários setores de atividade.
Na garagem da residência deste homem de negócios, assim como noutros espaços por si controlados, também foram localizadas outros dos objetos valiosos furtados na Póvoa de Varzim. Ao todo, a PSP recuperou cerca de 200 mil dos 300 mil euros furtados em junho último.
A investigação tentará, agora, apurar qual o papel desempenhado pelo empresário no assalto à ourivesaria.