Um homem, de 50 anos, acaba de ser condenado numa pena de prisão de três anos, mas suspensa, por passar duas notas falsas de 20 euros numa estação de serviço e por gastar mais gasóleo do que estava autorizado pela empresa onde trabalhava.
Por sentença da última semana, o arguido tem de pagar à empresa 21 725 euros, pelos consumos indevidos de combustível feitos entre agosto e dezembro de 2018.
O arguido, que já havia sido condenado por violência doméstica, tem problemas de toxicodependência desde que prestou o serviço militar obrigatório e vem registando recaídas. Esta semana, o Tribunal de Braga condenou-o por crimes de passagem de moeda falsa e de abuso de confiança.
O arguido era técnico de manutenção numa empresa instalada no Parque Industrial de Sequeira, em Braga, e tinha direito a um bónus mensal de 25 euros para o combustível gasto nas deslocações entre a sua casa e o emprego.
Em julgamento, provou-se que, em menos de meio ano, o técnico gastou mais 21 725 euros em gasóleo do que tinha direito a fazer. Segundo o tribunal, pagava os abastecimentos abusivos com recurso a um cartão BP Frota, lesando a Feliz Precisão, como se chama a empresa onde trabalhava.
O tribunal também deu como provado que, em 21 de julho de 2020, o funcionário daquela empresa bracarense pagou com duas notas falsas de 20 euros o abastecimento de gasóleo, numa estação de serviço da BP, na Variante Sul de Braga, de onde fugiu de imediato, enquanto a empregada chamava por ele.
Em 2015, o homem já tinha sido condenado numa pena suspensa de dois anos e dois meses por violência doméstica. Presentemente, trabalha para outra empresa de Braga.