Equipamento de proteção pessoal amparou bala apontada ao peito de militar da GNR. Sindicalista diz que higiene e operacionalidade custam caro a guardas.
O militar da GNR atingido, na terça-feira, com dois tiros num supermercado no Seixal foi salvo pelo colete balístico comprado pelo próprio numa loja de armamento. Por razões de higiene, o militar, de 32 anos, optou por não usar um dos coletes que tinha à disposição no posto de Coruche. E, na tarde de terça-feira, foi salvo pelo equipamento pessoal, que amparou uma bala disparada contra o seu peito. A segunda entrou no abdómen, entre o colete e o cinturão que utilizava.
César Nogueira, presidente da Associação Profissional da Guarda, refere ao JN que a compra de coletes balísticos é uma prática comum entre os militares. "Enquanto o Governo continuar a distribuir os coletes pelos postos, em vez de os entregar aos militares, vão continuar a comprar o equipamento, por razões de higiene e operacionalidade". Cada colete pode chegar aos 800 euros e é, em regra, mais leve do que os que têm no posto.