A Polícia Judiciária deteve, esta terça-feira, um inspetor-chefe e um coordenador, já reformado, por suspeita de corrupção e branqueamento de capitais.
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São duas figuras de peso na instituição, que se distinguiram no combate ao tráfico de droga. Durante a operação, denominada "Aquiles", foram detidas mais 13 pessoas.
Um dos detidos, Carlos Dias Santos, esteve mais de 30 anos na PJ, tendo sido um dos principais investigadores da Direção Central de Investigação de Tráfico de Estupefacientes (atual Unidade Nacional de Combate ao Trafico de Estupefacientes).
O outro detido, Ricardo Macedo, ainda no ativo, é inspetor-chefe naquela unidade.
Em comunicado, a Judiciária refere que foram detidos 15 homens, com idades compreendidas entre os 39 e os 61 anos, que são suspeitos de corrupção ativa e passiva, branqueamento de capitais e tráfico de estupefacientes.
A operação mobilizou quase duas centenas e meia de elementos da Polícia Judiciária, bem como magistrados judiciais e do Ministério Público, tendo sido realizadas cerca de 120, domiciliárias e não domiciliárias, em todo o território nacional.
Na ação participaram elementos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, com a colaboração da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, entre outras.