Ruben Couto, homicida confesso de Beatriz Lebre, foi encontrado morto, este domingo à noite, no Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL), avança a SIC Notícias.
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O jovem, de 25 anos, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) no final de maio e confessou ter assassinado a colega de faculdade, de 23 anos e natural de Elvas, por quem teria uma obsessão. Ambos estudavam no Instituto Universitário de Lisboa - ISCTE.
Após cometer o crime, no apartamento onde a vítima residia, em Lisboa, e tendo usado como arma um bastão, atirou o corpo de Beatriz ao Tejo.
Dois dias após ser detido - e não muito longe do local onde Ruben indicara ter-se desfeito do corpo e da arma do crime - o cadáver de Beatriz foi encontrado.
Depois do homicídio, Ruben limpou o apartamento, na tentativa de apagar os rastos de violência e os vestígios do crime. Também limpou o carro do pai, que transportou o corpo de Beatriz até ao Cais da Matinha, em Lisboa. No entanto, tanto na casa como no veículo, a PJ encontrou vestígios de sangue, invisíveis a olho nu.
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Quando foi ouvido pelos inspetores, depois de a mãe da vítima ter dado conta do desaparecimento e se ter deslocado de Elvas ao apartamento de Chelas, em Lisboa, Ruben começou por assegurar desconhecer o paradeiro da amiga.
Mas as contradições do discurso levaram a PJ a suspeitar dele. Acabou, depois, por confessar o crime, deixando os colegas de faculdade em choque. Amigos do mestrado em psicologia com quem o JN falou consideravam Ruben uma pessoa muito sociável e de bom trato.
Depois de ser detido, o estudante automutilou-se na cadeia anexa à PJ e teve de ser internado no hospital.