O Ministério Público (MP) de Sintra ordenou, este mês, uma investigação sobre alegadas agressões de inspetores da Polícia Judiciária a Catarina Sanches, a arguida que terá atraído o rapper Mota JR para uma cilada mortal, na madrugada de 15 de março de 2020. O caso vai ser investigado pelo MP de Lisboa.
Na origem o inquérito estão alegações finais do advogado da arguida, Miguel Matias, no julgamento da morte de Mota JR. O jurista disse que a cliente, quando detida, foi agredida por inspetores e assim condicionada no seu depoimento. Na altura, não houve queixa de Catarina, nem esta foi assistida no hospital.
Ao DIAP de Lisboa, chegaram fotos que Catarina Sanches tirou a marcas das alegadas agressões, bem como registos que o tribunal de Sintra terá sobre o caso e que constam do processo da morte de Mota JR.