A GNR assegura que continuam por apurar as causas do acidente na A6, entre Caia e Elvas, envolvendo vários camiões e automóveis, embora o comandante dos bombeiros tenha admitido ter sido a fraca visibilidade devido ao nevoeiro.
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"Neste momento, ainda não temos as causas apuradas. Há de ser investigado pelo Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação", afirmou o capitão José Amaral, do Destacamento de Trânsito de Évora da GNR, em declarações aos jornalistas no local do acidente.
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Questionado sobre se o nevoeiro poderá ter estado na origem do choque em cadeia, que envolveu cinco veículos pesados de mercadorias e seis viaturas ligeiras, provocando 16 feridos ligeiros, o oficial da GNR não confirmou essa possibilidade. "Não posso confirmar isso, depois há de ser determinado no relatório", declarou.
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Elvas, Tiago Bugio, admitiu que a causa do acidente possa ter sido a fraca visibilidade devido ao nevoeiro.
"Havia fraca visibilidade na altura" do acidente, devido ao "nevoeiro cerrado" na zona entre a fronteira do Caia e a cidade de Elvas, no distrito de Portalegre, disse Tiago Bugio, em declarações à agência Lusa.
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O oficial da GNR referiu que as autoridades continuavam, cerca das 12 horas, a aguardar a remoção das viaturas envolvidas no choque em cadeia, não existido ainda uma hora prevista para que o troço da A6 entre Caia e Elvas seja reaberto ao trânsito.
Há "17 feridos ligeiros", dos quais "16 espanhóis e um português", disse à Lusa o major Vieira, do Comando Territorial de Évora da GNR. O número de feridos subiu para 17 porque "o português que foi assistido no local", num primeiro momento, passou a apresentar "mais queixas e teve de ser transportado para o hospital de Elvas, passando a ser contabilizado como ferido", explicou à Lusa o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Portalegre.
Fontes da GNR e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) disseram à Lusa que os feridos têm entre os 24 e 56 anos.
"Os 16 feridos espanhóis foram transportados para o hospital em Badajoz, alguns deles em ambulâncias" do país vizinho que "também integraram o dispositivo de socorro" e os outros em ambulâncias dos bombeiros portugueses, indicou o CDOS de Portalegre.
As operações de socorro mobilizaram vários meios do INEM, bombeiros de Elvas e Campo Maior, GNR e de autoridades espanholas.