A enxurrada de mensagens com referência a Francisco Pinto Balsemão na rede social Twitter resulta de "uma manobra de bastidores, pois nem sequer estão disponíveis na 'time line' (linha), ninguém as vê", diz Paulo Querido."
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Só aparecem no radar de pesquisa, normalmente utilizados pelas agências, essas contas nem seguidores têm", explica o perito em matérias de novas tecnlogias e redes sociais.
Foram detectadas mensagens emitidas por várias contas com referências ao presidente da SIC, ao seu grupo Impresa, e à Ongoing, dona do "Diário Económico".Segundo Paulo Querido, estarão 4000 mil contas envolvidas, ao que parece, a funcionar à mercê de uma rede organizada.
"Não são contas verdadeiras, é um exército de contas, e nem sequer têm propriamente actividade no Twitter",esclarece. "O que terá acontecido é que alguém terá comprado um rede de contas para fazer isto". Entre as hipóteses de proveniência está a participação de informáticos de Leste. "As suspeitas recaem sobre os russos, vendem-se estas acções por lá".
Paulo Querido sublinha que esta matéria só é matéria por se escrever sobre ela. O assunto foi notícia no "Expresso", no "Público" e mereceu tratamento no blogue "Lugares Comuns", no qual participa, entre outros, o director da agência LPM, Luís Paixão Martins. O patrão da Impresa e da SIC fez saber que não comenta o sucedido.
"O Balsemão nem sequer tem conta no Twitter, que eu saiba". A seu ver, é uma "acção de guerrilha comunicacional", que deve estar a "ser dirigida". Continua: "Contém um veneno específico, para os jornalistas pegarem nisto".