Em 2005, PS e PSD lutaram taco a taco, naquela que foi considerada uma votação "renhida" para a Câmara de Leiria. .
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Os social-democratas elegeram quatro vereadores, o mesmo número que os socialistasO papel de fiel da balança coube ao CDS/PP, que elegeu uma vereadora, dando a maioria ao PSD durante o mandato.
Quatro anos depois, o cenário repete-se, mas desta vez estão em jogo mais dois lugares para a Câmara e mais três para a Assembleia Municipal (AM). PSD e PS apresentam os mesmos candidatos que em 1997 e 2005. Isabel Damasceno, que tinha anunciado não se recandidatar a novo mandato, voltou atrás em Abril, a pedido da líder do partido, Manuela Ferreira Leite.
De fora da corrida ficou o presidente da concelhia, José António Silva, que continua sem manifestar o apoio à candidata e pode dividir o eleitorado social-democrata. Mas Damasceno conta nas suas listas com uma aliada de peso, Isabel Gonçalves, ex-vereadora do CDS. Poderá arrastar consigo o eleitorado popular, já que o partido se apresenta com um nome (António Martinho) desconhecido do eleitorado.
A luta pela presidência será disputada por Raúl Castro, que continua a ser a aposta do PS. Foi ele quem conseguiu os melhores resultados para o partido no concelho. Como vereador, arrecadou trunfos que utiliza agora na campanha. O Bloco de Esquerda, que já tem um elemento na AM, renova a confiança em José Peixoto e mantém a expectativa de conseguir eleger um vereador. Já a CDU, que também tem deputados municipais, decidiu renovar. Apresenta Mário Brites como candidato.