A GNR interceptou três carros da campanha eleitoral do PS, no Barreiro. Os monovolumes já voltaram à estrada.
Corpo do artigo
Segundo apurou o JN, as películas de publicidade que cobriam os vidros das viaturas, três monovolumes, terão estado na origem da acção da GNR, que mandou parar a comitiva à entrada do Barreiro.
A Guarda Nacional Republicana reteve os veículos durante cerca de 30 minutos para averiguação. Não foi possível apurar a que conclusão chegaram, o certo é que retomaram a marcha a tempo de se juntarem à acção de rua de José Sócrates, no Barreiro.
O autocarro do PS, que transporta alguns jornalistas, também foi mandado parar pela GNR. Apesar de ter películas gigantes nos vidros, pôde seguir viagem após a verificação dos documentos, enquanto os monovolumes ficaram retidos.
Segundo foi possível apurar, estará em causa a alei da publicidade, que obriga ao licenciamento, prévio e pago, de dizeres e imagens nas viaturas.
O PS contesta estas razões e advoga que está em causa apenas a lei eleitoral e não a legislação que regula a publicidade.
"Tratou-se de um mal entendido que foi resolvido de forma serena e muito rápida. A campanha tem decorrido de forma exemplar em termos cívicos", referiu à Lusa a mesma fonte da campanha dos socialistas.
O JN contactou o Sub-Destacamento Territorial da GNR de Coina que remeteu explicações para depois da hora de almoço.
As viaturas fazem parte da comitiva desde o primeiro dia e já circularam em vários concelhos do país.