Não são bandeiras, são bandeirinhas. Bandeiras pequenas - não havia nano nem micro e as médias tinham ficado guardadas. Bandeiras azuis, com o símbolo do CDS em amarelo.
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O mesmo tom do sorriso de Portas quando se apercebeu que tinham sido dadas bandeirinhas do partido às crianças que o esperavam no infantário da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã e que o receberam a preceito, com uma afinada cantiga. Lá andavam elas, as bandeirinhas, nas mãos dos meninos e das meninas, indiferentes à conotação política do objecto. Era um brinquedo. E colorido. Ponto final. "Quando vi, mandei-as logo retirar", assegurou o candidato. Assumiu ter sido um erro. Com um pequeno, mas ruidoso senão: os protestos chorosos das crianças, que não gostaram de ver retirado um brinquedo. Paulo Portas foi questionado pelos jornalistas sobre o facto no final da visita à Misericórdia da Covilhã, uma vez que os pais das crianças poderiam ficar desagradados com a situação. Apesar das garantias do candidato, o certo é que, no final da visita, algumas crianças - as mais irredutíveis? - continuavam com a bandeirinha.