"Claro que Portugal tem de ter um Ministério da Cultura" acaba de afirmar Francisco Louçã. O líder do BE começou a manhã deste domingo em Serralves a defender o investimento cultural e lembrou que a Inglaterra mesmo "a ser bombardeada durante a segunda Guerra Mundial pela aviação de Hitler não reduziu o investimento na Cultura".
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"A cultura é o que de nós fica de permanente como povo" realçou Louçã. A comitiva do Bloco aterrou em plena Festa da Música em Serralves. Não fosse o sabor a slogan publicitário para quem chega pela primeira vez ao maravilhoso parque no centro do Porto repleto de pessoas e de animação diria que 'Serralves é uma Festa'.
Mas o líder do BE queria ainda deixar uma mensagem clara: "É necessário preservar o investimento no sector. O que é intolerável é reduzir verbas e depois dar apoios a este ou aquele cineasta amigod o regime". Ou seja, o que não é aceitável é uma 'Arte dependente do Estado' no mau sentido do termo.
À saída da incursão por Serralves - onde Francisco Louçã foi recebido pelo director João Fernandes - os bloquistas frisaram que se o Estado deixou de financiar a aquisição de novas obras de Arte para o Museu de Serralves a instituição está mais viva do que nunca. E o Porto tem um espaço de cultura e lazer verdadeiramente europeu.