Rui Moreira exigiu, esta terça-feira, que a criação do terminal intermodal de Campanhã saia finalmente do papel. Promete reabrir o dossiê, desde logo para perceber que compromissos foram já assumidos pela REFER, recordando que o terminal foi acordado entre Rui Rio, presidente da Câmara, e Durão Barroso, quando este era primeiro-ministro.
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O candidato independente à Câmara do Porto começou por lamentar que Campanhã seja "a freguesia mais esquecida e com mais desemprego". A instalação, no antigo matadouro, de um polo logístico de apoio a pequenas e médias empresas e a constituição, na mesma freguesia, de um grande centro de reindustrialização são algumas das suas propostas.
Outra promessa eleitoral de Rui Moreira em Campanhã consiste na criação de um centro de artes e ofícios para criar microempresas e contrariar o desemprego, sobretudo o de longa duração.
Nesta lógica de dinamização da freguesia, reclamou que avance o novo interface rodoviário em Campanhã, que diz ser "provavelmente o maior investimento necessário no sistema de transportes" portuense. O interface, considera Moreira, é urgente para resolver os problemas associados à colocação dos autocarros na parte oriental da cidade, numa lógica de articulação com o comboio e com o metro do Porto.
Outra proposta passa por criar um parque para autocaravanas no Parque Oriental.
Hoje de tarde, Rui Moreira visitou outro parque: o de S. Roque. E esteve no Agrupamento Habitacional das Antas onde ouviu lamentos sobre o aumento das rendas e promessas de voto: "Foi Nuno Cardoso que me deu a casa, mas o meu filho deu-me a volta e vou votar em si", prometeu uma das moradoras.