<p>Partido da Terra defende política que não marginalize taxistas de Braga.</p>
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Num encontro com profissionais do sector no centro da cidade, Brito ouviu queixas sobre a ausência quase generalizada de corredores verdes para transportes públicos e sobre uma alegada concorrência desleal de táxis com licença para operar a partir da periferia mas que actuam na zona urbana.
"Considero necessário que a Câmara dê atenção a este tipo de transporte, que também faz parte de uma cidade moderna", afirmou, propondo, nomeadamente, acordos entre os TUB (Transportes Urbanos de Braga) e o sector dos táxis em carreiras que têm apenas três ou quatro passageiros.
O ex-vereador do CDS na Câmara, garantiu aos taxistas que, se for eleito, proporá que as empresas públicas utilizem os táxis para as suas acções publicitárias e que sejam criadas novas licenças, em especial para o transporte de cidadãos deficientes e para táxis de aluguer sem cor.
O MPT visitou, de seguida, a Freguesia de Maximinos, onde se reuniu com presidente da Junta e candidato independente João Seco Magalhães.
Miguel Brito disse que "Seco Magalhães é um autarca exemplar pelo facto visível de colocar sempre os interesses da Freguesia acima de qualquer outros, nomeadamente partidários. Todos os autarcas deveriam governar neste registo de independência e verdadeiro sentido de serviço público", afirmou.
Brito lamentou, no entanto, que Seco Magalhães seja apoiado, em simultâneo, pelo PS e pela Coligação Juntos por Braga (PSD/CDS/PPM), considerando que "tal empobrece a democracia e deixa à extrema-esquerda, PCP e Bloco de Esquerda, o protagonismo da oposição".
A concluir, disse que "pretende ser o fiel da balança numa Câmara sem maiorias absolutas, porque quem governar terá, por força da representatividade que ouvir o 11º vereador e nesse sentido, serei também a voz de Maximinos no executivo".