Em Magaliesburg, uma pequena vila da província de Gauteng, a 80 km de Joanesburgo, existe apenas um hotel. Os "lodge" dominam junto ao centro, nas savanas e na montanha. Um "lodge" pode ser comparado a um turismo rural, que se encontra facilmente no Interior de Portugal.
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A unidade está a 20 km de Magaliesburg, na savana sul-africana, e tem uma área extensa, de mais de 50 hectares.
O complexo é utilizado por empresas para realizar trabalho de grupo e mesmo conferências. Entende-se pela encosta e é aberto, apenas murado numa pequena zona que coincide com a entrada. Pelo monte acima, não há redes ou muros. Apenas vida vegetal e animal. Abundam os macacos e as aves exóticas. É, de facto, um local de beleza extrema. Ou seja, um paraíso para ver, mas pouco seguro.
Não é um edifício único, como um vulgar hotel. É composto por várias pequenas habitações, umas cobertas de colmo, outras de chapa, e quatro conjuntos de quartos individuais, com quatro quartos cada. Foi precisamente em duas dessas estruturas que aconteceram os assaltos da madrugada de quarta-feira. O empreendimento pertence a uma família sul-africana. Os empregados, não mais de dez, são todos de raça negra. Mas nem sempre originários da África do Sul. Ali trabalha, por exemplo, um empregado que está no país com o estatuto de refugiado político do Zimbabué.