<p>“Não digo quanto, mas nós vamos ter um grande resultado eleitoral”. Foi um Paulo Portas cheio de confiança que participou, em Santarém, no seu “primeiro comício jantar-comício triplex”, conforme o próprio referiu. </p>
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“Para os que estão aqui, para os que estão lá fora e para os que estão noutro restaurante porque não cabiam neste”, explicou o líder do CDS. Perante uma sala cheia, e onde também estava o presidente da CAP (Confederação dos Agricultores de Portugal), Paulo Portas voltou a disparar sobre o ministro da Agricultura: “Não há memória de um incompetente assim. Mas faltam quatro dias para demitir democraticamente dr. Jaime Silva”.
Paulo Portas afirmou, a propósito, que um relatório da OCDE diz que os apoios para os agricultores portugueses (170 euros) são bem menores do que, por exemplo, os apoios para os espanhóis (mais de 200 euros) e gregos (mais de 500). “Este ministro não negoceia bem”, insistiu o líder do CDS, que também voltou a radicalizar o discurso contra a “extrema esquerda”. “Já vivemos um PREC, não queremos outro”, sentenciou.
Em Santarém, Paulo Portas falou ao coração do povo -”nós não temos nada contra touradas” - e falou que o “voto útil”, no distrito, é no CDS. “Ou o CDS elege um deputado ou quem elege é o PS, ou seja, o voto útil é no CDS”, afirmou Paulo Portas.