“Uma vitória clara e inequívoca” foi como o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social e cabeça de lista do PS por Setúbal reagiu às primeiras projecções das televisões, às 20 horas, que dão a vitória ao PS.
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Vieira da Silva considerou que se trata de uma vitória alcançada em condições "muito difíceis, depois de o Governo do PS ter dito a necessidade de conduzir uma exigente política de reformas, de termos sido abalados pela mais grave crise económica mundial das últimas décadas e depois de termos tido um resultado negativo nas últimas eleições europeias".
"O PS tem hoje razões para estar satisfeito com o resultado que obteve", disse, considerando que esta é "uma vitória sobre o pessimismo" e sobre "questões marginais ou acusações infundadas", num recado ao PSD. Vieira da Silva, que falou numa sala animada e ao som de palmas e gritos de "PS", "PS", disse que "esta vitória não pode, nem deve ser diminuída por nenhum artifício", referindo-se a eventuais comparações com o resultado de há quatro anos e meio quando o PS ganhou com maioria absoluta.