Quatro dos cinco grupos que vão atuar esta sexta-feira no Palco EDP na despedida da edição deste ano do Festival de Paredes de Coura são "made in Portugal".
Corpo do artigo
O principal destaque pertence, naturalmente, aos Ornatos Violeta, que vão protagonizar aquele que talvez seja o concerto mais aguardado de todo o festival. De regresso após um hiato de dez anos, a banda portuense - que, depois de Coura, irá passar ainda pelos coliseus do Porto e Lisboa, há muito esgotados - vai revisitar na íntegra o já mítico disco "O monstro precisa de amigos", de 1999.
O derradeiro dia no palco principal começa, porém, logo às 18.30 horas. O novíssimo grupo Ladrões do Tempo tem a incumbência de abrir o palco, numa altura em que, por certo, dado o calor dominante, muitos festivaleiros ainda estarão nas imediações da praia fluvial do Taboão, onde durante a tarde atuam, no Palco JN, Quel Deade Gazelle e Big Church on Fire.
Revelação da música portuguese nos últimos tempos, os Capitao Fausto (19.45 horas) vão propor "uma viagem psicadélica e especial de um pop progressivo até ao merecido descanso".
Antes da prometida glória reservada aos Ornatos sobem ao palco Dead Combo (22.35 horas), o duo formado por Tó Trips e Pedro Gonçalves que há muito conquistou um lugar ao sol na música portuguesa.
Os únicos "intrusos" nesta comitiva portuguesa são os ingleses Go! Team (21.05 horas), cuja música reúne influências que vão dos Sonic Youth à eletrónica e hip-hop.
Fora do palco principal há outras propostas. Youthless, Best Youth, Memoryhouse, God is an Astronaut, Chromatics e Sunta Templeton vão atuar sucessivamente entre o final de tarde e a madrugada de sábado.