<p>A coligação "Juntos por Braga" (PSD/PP/PPM), apresentou ontem o programa de acção que vai pôr a sufrágio no dia 11. Uma nova energia, uma nova liderança e novas realizações são as promessas do candidato Ricardo Rio.</p>
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Propostas concretas, ponderadas e exequíveis orientadas para a resolução "dos graves problemas que afectam a qualidade de vida dos munícipes". É assim que o candidato Ricardo Rio apresenta "o programa volumoso" com que pretende governar o município de Braga nos próximos quatro anos. Não tendo nada de novo, o programa verte todas as propostas apresentadas ao longo do último mandato e chumbadas pela maioria PS, acrescentadas de mais um conjunto de ideias que, em diversas circunstâncias, foram sendo conhecidas.
"Este é um plano de gestão estratégica, num horizonte de médio/longo prazo, contrariando políticas de índole casuística e de navegação à vista", referiu Rio, que não se coibiu de bicar o poder socialista. "Só com a participação de todas as forças vivas será possível combater a acomodação, a cultura de serviços mínimos e a lógica de desaproveitamento das potencialidades concelhias que tão nocivas se têm revelado para o desenvolvimento de Braga".
Rio, que levou quase 150 pessoas ao auditório da Associação Industrial do Minho, fez questão de elencar as 15 linhas de acção para os primeiros 100 dias de mandato.
Entre elas, o destaque vai para criação de um pelouro de ligação à universidade, o lançamento de um concurso de ideias para a criação do parque da cidade e o início da elaboração da carta desportiva municipal.
O programa está dividido em oito áreas: governação e cidadania com uma Braga para todos; planeamento urbanístico e habitação, Braga com regra; ambiente, saúde e qualidade de vida, onde Braga respire; desenvolvimento económico, tornando a cidade competitiva; educação e juventude fazendo futuro; cultura e desporto, pondo a cidade em movimento; acção social, com respostas para quem mais precisa e, finalmente trânsito, segurança e protecção civil.
Curiosamente, o complexo das Sete Fontes mereceu uma referência particular de Ricardo Rio, depois de ter merecido igual deferência por parte de Mesquita Machado. O líder da coligação, além de pretender instalar nas Sete Fontes um eco-parque monumental, aproveitou para lembrar ao presidente da Câmara que, "se providenciou que houvesse funcionários a tomar conta do monumento, esqueceu-se foi de lhes dar condições, já que nunca estiveram livres que uma grua lhes caisse em cima".
A redução do Imposto Municipal de Imóveis (IMI), a habitação a custos controlados para fixação de jovens nas freguesias e melhores condições de trabalho para bombeiros e Polícia Municipal são mais algumas das prioridades da coligação.