O equilíbrio financeiro na Câmara do Porto "tem de ser preservado", defendeu, esta quinta-feira, o candidato independente Rui Moreira, garantindo que os cidadãos "não se deixam iludir por propostas que iriam "destruir esse património".
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Após uma visita a uma livraria escolar, na Baixa do Porto, Rui Moreira disse acreditar cada vez mais na vitória, garantindo que os cidadãos se estão a rever na sua política de "boas contas".
O candidato independente à Câmara deixou críticas ao adversário Luís Filipe Menezes e, nomeadamente, à proposta de dar livros a todos os alunos do ensino obrigatório do Porto. Insistiu que a medida custaria "mais de 11 milhões de euros" e defendeu, por sua vez, a criação de uma bolsa de livros escolares com vista a serem disponibilizados aos filhos das famílias carenciadas.
Elogiando a gestão de equilíbrio financeiro promovida por Rui Rio, nota que "esse património tem de ser preservado". E os portuenses "não se deixam iludir por propostas que, a serem concretizadas, iriam destruir esse património", afirmou.
Sensibilizar Ministério
Segundo a proposta de Rui Moreira, os livros não teriam qualquer custo para essas famílias mas teriam de ser devolvidos no final do ano em condições de serem usados novamente. "Uma cidade como o Porto não pode gastar 7% do seu orçamento em investimento redundante", criticou, notando que há famílias que não precisam de manuais gratuitos.
No caso dos livros de exercício, a situação complica-se uma vez que os alunos têm de escrever nestes manuais. Para estes, defende que se tente sensibilizar o Ministério da Educação no sentido de serem produzidos de forma a ficarem mais baratos.