Centenas de sociais-democratas, entre autarcas, candidatos, militantes e simpatizantes, encheram ontem à tarde o Pavilhão Centro de Portugal, no Parque Verde do Mondego, em Coimbra.
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Entre as várias presenças, houve uma ausência notada: a de Pedro Santana Lopes, que estava no programa como um dos oradores. Razões pessoais e motivos de última hora foram as justificações apresentadas pelo partido.
Apesar da ausência do candidato à Câmara Municipal de Lisboa, não faltaram as reacções à sondagem conhecida ontem, que o colocava a 11% de António Costa. "Fizeram mais de 800 entrevistas, usaram uma amostra de 290 pessoas, é apresentada uma diferença de 19 e falam em 11%. É uma manipulação vergonhosa", acusa Manuel Frexes, alegando que a empresa responsável pela sondagem foi a mesma que em 2001 dava Santana Lopes como derrotado contra João Soares. "A vitória do PSD em Lisboa vai ser a cereja no topo do bolo", assegura o presidente dos Autarcas Social- Democratas.
Um documento assinado entre o coordenador autárquico do PSD, Castro Almeida, e Manuel Frexes, consagrou o compromisso social-democrata para as autarquias locais, dividido em seis pontos: desenvolvimento sustentado, combate à pobreza e exclusão social, descentralização, governabilidade para as autarquias locais, novas tecnologias para garantir informação aos cidadãos e melhoria da produtividade e qualidade dos serviços.
Já passava das 17 horas (quase duas horas após o início dos trabalhos) quando a presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, chegou ao Pavilhão Centro de Portugal, entre aplausos e bandeiras levantadas pelos presentes. O discurso da líder deu por encerrados os trabalhos.