Luiz Felipe Scolari é o principal candidato a suceder a Dunga no comando do Brasil. Leonardo (ex- Milão) e Mano Menezes, técnico do Corinthians, são também hipótese, mas o nome de Felipão, que levou o escrete ao penta em 2002, parece ser o mais consensual.
Corpo do artigo
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) quer resolver o problema da sucessão o mais rápido possível, por forma a que o novo seleccionador esteja já ao leme do escrete no próximo compromisso do Brasil, a 15 de Agosto, frente aos Estados Unidos.
Entre os candidatos, destaca-se naturalmente Scolari. Ninguém esquece o trabalho desenvolvido pelo Sargentão durante ano e meio à frente da selecção e que culminou com a conquista do quinto título mundial.
Scolari pegou no escrete numa altura crítica da qualificação, mas conseguiu garantir no último jogo o apuramento para o Mundial, que ganhou invicto, com sete vitórias. O título consolidou o estatuto de ídolo entre os brasileiros, ele que já era adorado pelos adeptos do Grémio e do Palmeiras.
O ex-seleccionador de Portugal comprometeu-se com o Palmeiras até Dezembro de 2012 – só falta assinar contrato –, mas isso não será um obstáculo ao regresso à selecção. Scolari acumularia funções até 2012 – já aconteceu o mesmo com Vanderlei Luxemburgo em 1998! –, passando a partir daí a dedicar-se em exclusivo ao escrete, preparando o Mundial de 2014, para o qual o Brasil, como organizador, já está qualificado.
Uma solução que agradaria ao próprio Scolari, que manifestou, na altura em que se comprometeu com o Palmeiras, o desejo de orientar uma selecção no Mundial de 2014, admitindo que fosse mesmo a do Brasil.
“Espero estar a orientar alguma selecção em 2014. Quis voltar para o Palmeiras, quero um dia passar no Grémio antes de encerrar a carreira e gostaria de voltar um dia à selecção brasileira. Quem sabe até encerrar a minha carreira no Mundial de 2014”, disse então Scolari.
O principal rival parece ser Mano Menezes, técnico de consensos e defensor do futebol bonito. A ligação ao Corinthians não constituiria um problema, já que Andrés Sanches, o presidente do clube, é um dos principais conselheiros de Ricardo Teixeira, o eterno líder da CBF.