O secretário-geral do PS, António José Seguro, considerou a limitação de mandatos uma "questão política" e "não jurídico-constitucional", defendendo que o partido contribuiu para a renovação de mandatos.
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"Para mim, a questão não foi jurídico-constitucional, foi sempre política e nós contribuímos com a nossa decisão para a renovação de mandatos, que corresponde àquela que é a nossa opinião e a opinião dos portugueses", afirmou António José Seguro, que presidiu à sessão de apresentação da candidatura do PS à Câmara Municipal do Cadaval.
O líder socialista reagia ao acórdão do Tribunal Constitucional, que considerou que os presidentes de Câmara que já tenham exercido três mandatos consecutivos podem ser candidatos a esta função noutro município nas eleições autárquicas de 29 de setembro.
"Se os eleitores quiserem votar em presidentes de câmara que saiam de um concelho e se candidatem a outro, têm de votar em candidaturas do PSD e do PCP. Se quiserem escolher novos candidatos, têm a possibilidade de votar no PS", referiu António José Seguro, sublinhando que o seu partido não tem "nenhum presidente de câmara que tenha exercido mais de três mandatos num concelho que seja recandidato".