Em Castelo Branco, "em casa", como referiu o cabeça-de-lista socialista pelo distrito, José Sócrates centrou ontem a sua intervenção nas políticas sociais, sublinhando que "o país está mais justo porque houve um Governo que não se esqueceu dos mais necessitados".
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Perante uma plateia onde predominaram pessoas idosas, o líder do PSD "exibiu galões" nesta área e desfilou o rol de benefícios criados neste mandato, avisando que "é isso que a direita quer rasgar" se chegar ao poder.
"Para os nossos adversários, o Estado deve recuar na saúde, na educação e na segurança social, mas vão ter o PS pela frente", prometeu, considerando que "eles não aprenderam nada com a última crise". O secretário-geral socialista também não deixou de apontar que, "pela primeira vez, o programa do PSD não faz qualquer referência ao Serviço Nacional de Saúde, o que é sintomático da diferença entre eles e nós". Outra diferença é que o Governo PS pôs "as contas em ordem em dois anos", pelo que está agora preparado para "ajudar os desempregados, as famílias e as empresas". Para Sócrates, o que está em causa nestas eleições é "escolher entre quem quer fazer avançar o país com determinação, ambição e energia e quem quer empatar, adiar ou mesmo rasgar medidas. Nunca vi um pessimista criar um posto de trabalho", ironizou.