<p>Portugal vai entrar para o jogo de sexta-feira à tarde contra o Brasil com o objectivo claro de o ganhar. Afinal, afirmou, esta terça-feira à tarde, Tiago, médio da selecção, "queremos ficar em primeiro lugar do grupo, sem dúvida".</p> <p> </p>
Corpo do artigo
Foi um Tiago compreensivelmente sorridente aquele que se mostrou perante jornalistas de todo o Mundo. Afinal, foi ele um dos inesquecíveis do jogo contra a Coreia do Norte. Apontou dois golos, feito que nunca havia alcançado com as cores da selecção, e ainda por cima recebeu, das mãos de Cristiano Ronaldo, o prémio de melhor da partida, galardão de que o CR7 abdicou em favor do companheiro.
"Quando entramos em campo queremos fazer o melhor. Nunca tinha marcado dois golos num jogo da selecção, feito assistências... Fiz um jogo muito completo e as coisas saíram bem a mim e à equipa. Senti uma satisfação imensa", afirmou o jogador do Atlético de Madrid, durante a conferência de Imprensa que antecedeu o treino, na Bekker High School, em Magaliesburg.
Questionado sobre se, após o jogo contra a Coreia do Norte, era legítimo esperar uma convocatória, Tiago remeteu qualquer decisão para Carlos Queiroz e disse não saber se Deco recupera ou não a tempo para defrontar o escrete, sexta-feira, em Durban. "Espero que ele recupere, porque é um jogador muito importante", afiançou.
Na antevisão do jogo, Tiago elogiou o adversário - "tem jogadores muito fortes" - e, em particular, o posicionamento táctico da equipa de Dunga. Ainda assim, deixou um aviso: "Nós nunca jogamos na retranca".
Ainda em relação aos efeitos da goleada e da sua exibição frente à Coreia do Norte, o médio disse ter recebido muitas mensagens de congratulação. Porém, de todas, a que mais o embeveceu foi definitivamente a da família. "Eles já sentiam falta de me ver marcar dois golos na selecção", gracejou o jogador do Atlético de Madrid.
