Uma empresa chinesa inaugurou uma central fotovoltaica em forma de panda no final do mês de junho, no norte da China. O conjunto dos painéis tem, para já, uma capacidade de 50 megawatts. O objetivo é promover o uso de tecnologias "amigas" do ambiente
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O "panda", que apenas é possível ver a vários metros de altitude, ocupa cerca de um quilómetro quadrado na cidade de Datong, em Shanxi, no norte do país. Arrancou com 50 megawatts, mas o objetivo é que a capacidade da instalação chegue aos 100.
A central foi batizada Panda Power Plant e entrou em funcionamento no dia 30 de junho. A iniciativa foi lançada em setembro de 2016, resultado de uma parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNPD, sigla inglesa) e a empresa Panda Green Energy Group.
A construção do empreendimento começou em novembro do ano passado. Foram agora divulgadas imagens do conjunto de painéis.
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O objetivo é captar a atenção das pessoas para as questões climáticas. O "panda" conta até com um centro de atividades lúdico que deverá receber jovens em idade escolar, de forma a sensibilizá-los para os benefícios da energia solar.
Estima-se que, dentro de cerca de 25 anos, o parque fotovoltaico abasteça habitações com 3,2 mil quilowatts/hora de eletricidade, o equivalente a poupar cerca de um milhão de toneladas de carvão e reduzir as emissões de dióxido de carbono em 2,74 milhões de toneladas, segundo o "Inquirer.Net".
Nos próximos cinco anos, várias centrais em forma de panda serão construídas na China e mesmo noutros países.