O grupo extremista Estado Islâmico executou 35 pessoas na província iraquiana de Al Anbar, entre polícias e familiares dos agentes, como mulheres e crianças.
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De acordo com fonte da polícia local citada pela agência espanhola EFE, 18 das vítimas eram polícias e as restantes 17 pessoas eram familiares dos agentes.
Os polícias, que foram mortalmente baleados, terão sido acusados pelo grupo Estado Islâmico (EI) de pertencer às forças governamentais, enquanto os seus familiares terão sido assassinados por ajudar e apoiar as forças do governo.
Depois desta execução na zona de Albu Farach, centenas de famílias abandonaram a zona com medo dos radicais jiadistas.
Vários líderes tribais da província iraquiana de Al Anbar avisaram para a possibilidade de os militantes do EI prosseguirem com "matanças" caso o governo não envie reforços e armas para a região para deter os terroristas, que controlam já partes importantes desta zona do Iraque.
Na sexta-feira, o grupo Estado Islâmico lançou um ataque contra a zona de Albu Farach, separada de Ramadi pelo rio Eufrates, conseguindo tomar o controlo de amplas zonas, depois de intensos combates com as forças de segurança.