A Ucrânia anunciou, esta segunda-feira, que trocou mais de 100 prisioneiras com a Rússia, naquela que é a primeira troca feminina com Moscovo após quase oito meses de guerra.
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"Outra troca em larga escala de prisioneiros de guerra foi realizada hoje... Libertámos 108 mulheres do cativeiro. Foi a primeira troca só de mulheres", disse o chefe de gabinete da presidência da Ucrânia, Andriy Yermak, nas redes sociais.
Segundo Yermak, algumas das pessoas trocadas eram mães e filhas que foram mantidas juntas. Trinta e sete renderam-se na siderúrgica Azovstal, em Mariupol.
Another large-scale POWs swap was carried out today. Extremely emotional and really special: we freed 108 women from captivity.
- Andriy Yermak (@AndriyYermak) October 17, 2022
Mothers and daughters. Their relatives have been waiting for them to come back. 37 Azovstal evacuees, 11 officers, 85 privates and NCOs. pic.twitter.com/6wIjS2ouJe
No seu discurso diário na segunda-feira, o presidente Vlodymyr Zelensky disse que "96 (dos prisioneiros trocados) são militares, incluindo 37 evacuados de Azovstal, e 12 são civis". Zelensky agradeceu a "todos os envolvidos por este sucesso. Quanto mais prisioneiros russos tivermos, mais cedo poderemos libertar os nossos heróis".
O chefe da região separatista de Donetsk, no leste da Ucrânia, Denis Pushilin, confirmou a troca, dizendo que das 110 pessoas que concordaram com a troca, duas decidiram permanecer na Rússia.
O Ministério da Defesa russo disse que 72 pessoas que regressaram da Ucrânia eram tripulantes de navios civis detidos pela Ucrânia desde fevereiro. Todos serão levados de avião para Moscovo e receberão assistência médica e psicológica.