A primeira semana da cimeira do clima, COP26, que decorre em Glasgow, no Reino Unido, saldou-se por promessas de milhões para combater a desflorestação e apoiar os países mais pobres, mas também por manifestações a exigir mais. Numa semana marcada pela presença dos líderes mundiais e pelas queixas das organizações não-governamentais de falta de acesso à cimeira, manifestantes exigiram o fim dos combustíveis fósseis, para diminuir as emissões de gases com efeito de estufa, mas de concreto para já ficam, especialmente, as promessas de redução nas emissões de metano e menos investimento no carvão. Nos primeiros dois dias a cimeira mundial foi marcada pelas declarações dos líderes mundiais, com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a lamentar a ausência na conferência da Rússia e da China, dois dos maiores emissores do mundo de gases com efeito de estufa. Outros foram a Glasgow deixar promessas de muitos milhões e assinar compromissos para um mundo mais "verde", mesmo que dentro de muitos anos, como a Índia.
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