Acidentes, problemas e deficiências lançam dúvidas sobre futuro de robôs humanoides

Aidol, de startup russa com 14 funcionários, caiu durante apresentação no palco, em Moscovo.
Foto: Maxim Shipenkov / EPA
Dependência numa inteligência artificial sem treino, altos gastos de energia e limitações mostram que há muito para evoluir na área dos robôs humanoides.
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A queda do Aidol, nome do robô da startup russa homónima, tornou-se piada na Internet durante a apresentação do humanoide em Moscovo, mas pode refletir os problemas de como tais máquinas são projetadas. E a dependência na inteligência artificial (IA), que pode gerar episódios cómicos, poderá provocar também situações perigosas. O diretor do Grupo de Investigação de Inteligência Mecânica da Universidade London South Bank, Hamed Rajabi, criticou a abordagem atual, que privilegia a computação, que faz com que o gasto de energia em tarefas simples seja superior à dos homólogos humanos.
