Um membro da al-Qaeda do Magrebe Islâmico confirmou a morte de um dos chefes do grupo armado, Abou Zeid, mas desmentiu a do líder islamita Mokhtar Belmokhtar.
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Abou Zeid foi morto "por um bombardeamento aéreo francês nas montanhas" de Ifoghas, nordeste do Mali "e não pelos chadianos", disse a coberto de anonimato um membro da al-Qaeda do Magrebe Islâmico (Aqmi), que, segundo o site Sahara Medias, escreve regularmente nos fóruns "jihadistas".
Por outro lado, desmente a morte do líder islamita Mokhtar Belmokhtar "pela simples razão que ele está na região de Gao (também no norte do Mali, mas mais a sul do maciço de Ifoghas) onde lidera os combates contra o inimigo".
O Chade, que participa com dois mil soldados na operação militar liderada pela França contra os rebeldes islamitas no Mali, anunciou no sábado a morte de Mokhtar Belmokhtar, chefe histórico da Al-Qaida do Magrebe Islâmico (Aqmi), que abandonou aquela organização em outubro para formar a sua própria unidade de combate.
Mokhtar Belmokhtar, responsável por vários raptos de estrangeiros no norte de África durante os últimos dez anos, reivindicou o ataque seguido de sequestro de 16 de janeiro numa fábrica de gás em In Amenas, na Argélia, no qual morreram 37 reféns estrangeiros e 29 terroristas.
O Chade anunciou também a morte de um dos principais chefes da Aqmi, Abdelhamid Abou Zeid.
A morte dos dois homens, que não foi confirmada pelo governo da França, fez aumentar os receios em relação ao futuro dos reféns franceses na região.
Um total de 15 franceses estão reféns em África, pelo menos sete em posse dos grupos islamitas na região do Sahel, incluindo no Mali, onde a França tem quatro mil soldados.