A Amnistia Internacional vai realizar, durante este mês, por todo o país, sessões com os ativistas angolanos Luaty Beirão e José Marcos Mavungo, detidos sob acusação de rebelião por organizarem manifestações pacíficas.
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O objetivo, adiantou à Lusa o diretor executivo da Amnistia Internacional em Portugal, Pedro Neto, foi proporcionar aos portugueses a possibilidade de "contactarem de perto com as pessoas pelas quais lutaram e pelas quais trabalharam para que elas alcançassem a liberdade".
À margem de uma sessão de homenagem aos ativistas angolanos promovida, esta quinta-feira, pela Ordem dos Advogados portuguesa, Pedro Neto acrescentou que as pessoas vão poder "conversar com eles e perceber aquilo por que passaram".
"É muito importante para percebermos também o poder que uma assinatura tem, que a pressão pública tem e que, quando nos juntamos, conseguimos fazer as coisas acontecer", disse Pedro Neto.
A partir de sábado, Luaty Beirão e José Marcos Mavungo acompanharão a Amnistia Internacional, em conjunto ou separadamente, em várias sessões, na maioria nas estruturas locais da organização (Coimbra, Leiria, Chaves, Viana do Castelo, Vila Nova de Famalicão, Viseu, Peniche, Oeiras), mas também em duas escolas, em Loulé e São João da Madeira.