
A Argélia, que acolheu parte da família de Kadafi, ofereceu aos parentes do líder líbio uma passagem para entrarem num terceiro país, informaram, esta terça-feira, os rebeldes líbios.
"A Argélia disse-nos que tinham oferecido uma passagem [para a família de Kadafi], mas nós não podemos confirmar. Eles disseram também que os acolheram por razões humanitárias", disse o porta-voz dos rebeldes líbios, Mahmoud Chammam, à France Presse.
No entanto, a rebelião diz não entender a decisão da Argélia de salvar a família de Kadafi.
"Salvar a família de Kadafi não é um ato que saudámos ou compreendamos. Queremos que essas pessoas regressem à Líbia", declarou Mahmoud Chammam.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Argélia anunciou na segunda-feira que a mulher de Kadhafi e três dos filhos - Aníbal, Mohamed e Aisha - tinham entrado em território argelino.
Relativamente ao paradeiro do líder líbio, a agência italiana Ansa, que cita fontes diplomáticas, adiantou que Muammar Kadafi está com os filhos Saadi e Saif al-Islam na cidade de Bani Walid, a 100 quilómetros da capital, Tripoli.
As forças rebeldes assumiram o controlo de Trípoli há uma semana, mas continuam as operações para tentar encontrar Muammar Kadafi, que dirigiu a Líbia nos últimos 42 anos.
