O risco de um ataque cibernético perpetrado por piratas informáticos russos é a principal preocupação para as emissoras que organizam o festival da Eurovisão. A inquietação surge após as autoridades italianas terem conseguido impedir uma invasão de hackers russos no sistema do festival, no ano passado.
Corpo do artigo
Vários especialistas do Centro Nacional de Segurança Cibernética do Reino Unido já foram contratados para ajudar a impedir qualquer tentativa de ataque informático nas votações da Eurovisão, cuja final acontece no sábado, dia 13 de maio, no Reino Unido.
Portugal, representado pela artista Mimicat, com a canção "Ai coração", apurou-se na terça-feira para a fase final do concurso.
"Não digo que estejamos totalmente preparados para qualquer ataque, mas fizemos o máximo para garantir que o evento seja o mais seguro possível, para que as pessoas não precisem de se preocupar", assegurou Kate Phillips, diretora de entretenimento da BBC, uma das emissoras que garante a transmissão da Eurovisão.
O Reino Unido - que vai acolher a 67.º edição do festival, depois de a União Europeia de Radiodifusão (EBU) ter decidido que a Ucrânia, ainda palco de guerra, não poderia receber o concurso - está ainda preocupado com uma possível invasão ao palco, admitem as autoridades do país.
Em 2019, a transmissão online das semifinais da Eurovisão em Israel sofreu ataques cibernéticos que vinham com ameaças de ataques com mísseis na cidade israelita de Telavive.