Ataques a barcos, operações da CIA, alegada saída de Maduro. Tensão cresce entre EUA e Venezuela
Os Estados Unidos continuam a atacar embarcações civis junto à costa venezuelana, tendo já atingido seis. O momento de crescente tensão nas últimas semanas, com exercícios militares, operações dos serviços secretos norte-americanos em solo venezuelano e uma alegada transição de poder liderada pela vice-presidente do país sul-americano.
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O sexto ataque pela Marinha norte-americana contra um barco com alegados traficantes de droga foi reportado inicialmente pela agência britânica Reuters e, posteriormente, confirmado pelos média norte-americanos. Mas, ao contrário dos outros casos, que provocaram 27 mortes, pela primeira vez foi noticiado a presença de sobreviventes. A agência Associated Press revelou esta sexta-feira, referindo duas fontes de Washington, que uma pessoa morreu e duas sobreviveram, tendo estas sido capturadas pelas forças norte-americanas.
Além de nacionais venezuelanos, os recentes ataques terão provocado a morte de cidadãos da Colômbia e de Trindade e Tobago. O jornal norte-americano "The New York Times" (NYT) relatou o desespero da família de um pescador trindadense que vivia na Venezuela, Chad Joseph, de 26 anos. "Não quero acreditar que este é o meu filho", disse a mãe, Lenore Burnley, que ainda espera o regresso do jovem. "Isto é realmente verdade?", indagou ao diário.