O aumento da atividade do vulcão Whakaari, na Nova Zelândia, cuja erupção na segunda-feira terá causado pelo menos 14 mortos, paralisou esta quarta-feira as operações de busca por, pelo menos, oito turistas desaparecidos.
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Um porta-voz da polícia neozelandesa explicou que embora a recuperação dos corpos seja uma prioridade, as equipas de socorro não devem ser colocadas em perigo.
"Para enviar as equipas temos de ter a certeza absoluta de que é seguro", sublinhou Bruce Bird, numa conferência de imprensa em Whakatane, a cerca de 50 quilómetros de Whakaari, uma ilha no nordeste da Nova Zelândia também conhecida como White Island.
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A agência governamental GeoNet indicou, em comunicado, que a atividade vulcânica do Whakaari "aumentou significativamente", lembrando que o nível de alerta permanece no 3, numa escala de 5.
Havia 47 pessoas na ilha, no norte da Nova Zelândia, quando o vulcão entrou em erupção repentinamente no início da tarde de segunda-feira.
Enquanto as autoridades da Nova Zelândia trabalham para identificar corpos, outras 30 pessoas permanecem em hospitais, a maioria com queimaduras graves em mais de 30% do corpo e com lesões por inalação de gás e cinzas.
Os médicos não descartam que outros feridos possam morrer na sequência das queimaduras.
Das 47 pessoas na ilha no momento da erupção, com idades entre 13 e 72 anos, 24 eram da Austrália, nove dos Estados Unidos, cinco da Nova Zelândia, quatro da Alemanha, duas da China, duas do Reino Unido e uma da Malásia.